O Daytona International Speedway é um dos autódromos mais conhecidos do mundo, atraindo milhares de pessoas. É no Speedway que ocorrem as corridas da categoria NASCAR, mas ele sedia também competições de motos, karts, bicicletas, entre outros. A sua corrida mais famosa é a Daytona 500, cujos ingressos costumam se esgotar rapidamente com até 1 ano de antecedência.
O autódromo está localizado na 1801 W International Speedway Boulevard, uma grande avenida de Daytona Beach. Nela encontramos inúmeros restaurantes e fast food conhecidos, além de uma Target e um grande shopping, o Volusia Mall.
Para conhecer o Speedway fora dos dias de competições, pode-se fazer um dos três tours disponíveis.
– Speedway Tour: tem duração de 30 min e ocorre diariamente às 11:30, 13:30, 15:30 e 16h. Custa 16U$ adultos e 10U$ crianças entre 6 e 12 anos. Menores de 5 anos não pagam.
– All Access Tour: com duração de 90 min, tem saídas a cada hora das 10h às 15h. Custa 23U$ adultos e 17U$ crianças (6-12 anos). Menores de 5 anos não pagam.
– Vip Tour: de disponibilidade limitada em algumas terças, quintas e sábados (13h às 16h) e com duração de 180 min, requer reserva antecipada. Custa 50U$.
Os dois primeiros não precisam de reserva antecipada e os ingressos NÃO são vendidos online, apenas no local e para o mesmo dia. Portanto, é importante chegar cedo para garantir o ticket. Nós fomos assim que abriu a bilheteira (9h) e compramos nossos ingressos para o tour das 11h. Depois fomos conhecer o restante da cidade de Daytona Beach até o horário do tour. É muito importante conferir o calendário do Speedway durante a elaboração do roteiro caso haja interesse em visitar o autódromo porque, em dias de competição, pode não ocorrer tour (o calendário no link).
No local, além do Ticket Office, tem uma lojinha com produtos de Merchandising, uma lanchonete e alguns carros expostos.
Pode-se ter acesso gratuito às arquibancadas, que é aberta ao público (não precisa participar do tour para entrar no Speedway. Se quiser, pode entrar apenas na arquibancada e tirar fotos, sem pagar nada por isso).
Nós íamos fazer o Speedway Tour, apenas para dar uma volta pela pista, já que ainda teríamos que seguir viagem para St Augustine. Acontece que, na hora de comprar, nos venderam errado e não percebemos. Portanto, deve especificar bem qual o tour deseja fazer para não ocorrer erro, ou eles te empurram o mais caro. Depois não teve mais como trocar. Então, vou falar com mais detalhes do All Access Tour.
O tour é feito em um carro aberto (sem ar condicionado) que percorre algumas instalações do Speedway. Um guia vai narrando informações e curiosidades do autódromo e das corridas (precisa de algum entendimento de inglês). Os lugares são por ordem de chegada, mas dá para ver bem em qualquer local porque o carro é todo aberto nas laterais.
O percurso do tour pode sofrer alteração, mas a nossa primeira parada foi em uma das extremidades da pista oval, chamada High Banks. Nesse ponto, estamos no lado de fora da pista, no alto de uma das curvas, as quais possuem 31 graus de inclinação.
Depois o carro parou no lado oposto às grandes arquibancadas, o Backstretch Suite, que seria como uns camarotes. De lá, as pessoas assistem às corridas de confortáveis poltronas através de grandes janelões de vidro com uma ótima visão de toda a pista.
Passamos pela pista propriamente dita, exatamente onde os carros correm, e fizemos a famosa curva. Vista assim de perto, a inclinação parece ainda maior. Claro que o carro do tour vai pela parte mais plana. Nada de emoção nesse tour, nem velocidade, o carrinho não passa de poucos Km/h.
Um ponto de parada muito legal é o Gatorate Victory Lane, o famoso pódio onde os pilotos celebram suas vitórias. Nesse local, fica um fotógrafo profissional do tour para tirar uma foto dos grupos no pódio, e também tira foto com as máquinas individuais sem problema. Ao final, a foto estará à venda, mas nem perguntei o valor.
Próximo ao pódio está a Start/Finish Line, a linha de largada e chegada da pista de corrida. Passamos também pela Driver`s Meeting Room, uma sala de conferência onde os pilotos e suas equipes se reúnem antes das corridas. É como uma sala de imprensa. Lá, assistimos um pequeno vídeo sobre corridas.
As garagens, Nascar Sprint Cup Series Garages, onde as equipes trabalham nos carros são vistas externamente, mas elas têm uma pequena janela de vidro que possibilita uma visão do interior.
Ao lado dessas garagens havia dois carros de corrida expostos. Nessa área, há a Fanzone, restrita para alguns torcedores que recebem credenciais para assistir às corridas de dentro da pista.
Seguimos, então, para o Infield, o centro do autódromo com um local de camping onde os fãs das corridas podem parar seus motorhomes.
Ao final, o tour retorna para o prédio do Tickets Office e o guia leva o grupo para as arquibancadas. Posteriormente, visitam o Coca-cola Theatre, onde há o carro campeão do Daytona 500. Nós tivemos que fugir desse finalzinho porque os meninos já estavam reclamando muito com fome e já havíamos ultrapassado nosso limite para seguir a viagem.
De forma geral, o tour é legal, principalmente para quem curte corridas de carro e compreende o inglês para se interessar por todas as informações passadas pelo guia. Eu confesso, não entendo nada de corrida e achei o tour entediante. Sem falar nas crianças, que não compreendiam o que era falado e reclamavam o tempo todo. No início, estavam eufóricos por estarem conhecendo a “pista igual a que o McQueen ganhou a Copa Pistão” (do filme da Disney, Carros), mas depois ficaram entediados. Acaba sendo um tour muito longo para os pequenos. Acho que a ideia inicial de fazer apenas o Speedway tour, de 30 minutinhos, é mais que suficiente para quem quer apenas conhecer o autódromo por dentro. Ou então, ver a pista apenas das arquibancadas que nem precisa gastar dinheiro.
Nossa próxima parada foi St Augustine, a cidade mais antiga dos EUA, no próximo post…
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